São Carlos/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos divulgou nesta quarta-feira (22), novos números da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo que teve início no último dia 4 de agosto com encerramento previsto para o próximo dia 31.
Em São Carlos a cobertura já ultrapassou 60%. Contra a poliomielite já foram aplicadas 6.855 (62,02%), sendo que 1.495 doses foram aplicadas em crianças com 1 ano, 1.821 doses em crianças de 2 anos, 1.849 doses nos pequenos com 3 anos e 1.690 doses na faixa etária de 4 anos. Já contra o Sarampo foram aplicadas 6.852 doses (61,99%), 1.495 doses foram aplicadas em crianças com 1 ano, 1.819 doses em menores de 2 anos, 1.849 em crianças de 3 anos e 1.689 em crianças de 4 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde em todo o país foram aplicadas mais de 11 milhões de doses das vacinas contra a pólio e o sarampo (cerca de 5,5 milhões de cada), alcançando 50% das crianças de um ano a menores de cinco anos. A meta é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças independente da situação vacinal delas e criar uma barreira sanitária de proteção da população brasileira.
O Brasil tem 1.237 casos confirmados de sarampo em 2018, sendo que 7 pessoas morreram devido à doença no país, sendo 4 de Roraima e 3 do Amazonas. Já com relação à paralisia infantil (pólio), trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença, porém não há casos de poliomielite no Brasil.
“Temos mais sete dias úteis para vacinar pouco mais de 4 mil crianças para fecharmos a campanha com 100% de cobertura vacinal, já que a nossa meta é aplicar 11.053 doses de cada vacina. Chamamos atenção dos pais que ainda não vacinaram seus filhos para que procurem uma unidade de saúde próxima da sua casa. Pedimos para que não deixem para o último dia. Importante também levar a carteira de vacinação, pois dessa forma já aplicamos os imunobiológicos em atraso, atualizando as vacinas das crianças”, alerta a chefe da Vigilância Epidemiológica”, Kátia Spiller.
Quem deve ser vacinado - Contra a poliomielite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa "gotinha". Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.
São Paulo/SP – A Coca-Cola nega que tenha ameaçado sair do Brasil por conta de discussões com o governo envolvendo a cobrança de impostos sobre refrigerantes.
Em entrevista a EXAME, o vice-presidente de relações corporativas da companhia, Pedro Rios, afirmou que a multinacional permanecerá no país e continuará a atuar na Zona Franca de Manaus, mesmo que as condições tributárias permaneçam as mesmas.
“A afirmação de que ameaçamos sair do Brasil e da Zona Franca de Manaus não é verdadeira”, disse Rios.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirma que a companhia subiu o tom em discussões com o governo, depois que a gestão Temer aumentou a carga de impostos paga pela companhia no país.
Segundo a publicação, a companhia ameaçava produzir o xarope de refrigerante em outro país da América Latina.
“De forma nenhuma estudamos sair daqui”, rebate o executivo.
A reportagem diz ainda que a Receita Federal investiga por que a fabricante vende o quilo do concentrado por cerca de R$ 200 no mercado interno se exporta o produto por aproximadamente R$ 20.
Em entrevista, a Coca-Cola diz que desconhece essa investigação e que a diferença de preços é bem menor do que a divulgada. “Essa relação de preços não é verdadeira. De qualquer forma existe uma diferença e ela se justifica devido aos custos de se operar em cada país”, explica Rios.
Sendo assim, os custos de operação no Brasil já estão embutidos no preço do concentrado vendido para o mercado interno. No caso do mercado externo, esse custo será agregado em cada país de destino.
Rios nega ainda que a Coca-Cola se beneficie de isenções fiscais no Brasil, em especial na Zona Franca de Manaus. “A carga tributária no Brasil para bebidas é próxima de 40%, é a maior da América Latina. Para se ter uma ideia a média da região é de 27%”, disse.
“Mesmo com os benefícios da Zona Franca de Manaus, o setor de bebidas paga mais de 10 bilhões de reais de imposto no Brasil. Não há beneficio que diferencie o Brasil de outros países”, completou.
Mudança no IPI
A mudança na tributação foi a seguinte: o xarope de refrigerante passou a pagar uma alíquota de 4% de IPI, contra os 20% que eram cobrados anteriormente. Aparentemente, portanto, é uma redução no imposto.
Porém, muitas companhias do setor, em especial as grandes, produzem esse xarope na Zona Franca de Manaus, com isenção de tributos. Então, os 20% de IPI que seriam cobrados dessas companhias na verdade tornavam-se créditos para elas.
A empresa não pagava os 20% porque está na Zona Franca de Manaus. Mas na hora que o xarope sai de Manaus para as engarrafadoras que estão em outros Estados, elas ganhavam um crédito de 20%. Com a nova regra, o desconto passou a ser de 4%.
*Por:Mariana Desidério/EXAME.com
São José do Rio Preto/SP - De acordo com relatórios do Infosiga SP,145 condutores e passageiros de caminhões morreram em acidentes de trânsito, em rodovias do Estado de São Paulo, no último ano.
Para ajudar a mudar esta realidade, a AB Triângulo do Sol realiza nesta semana, em São José do Rio Preto, campanha de saúde e conscientização para caminhoneiros, em conjunto com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Polícia Rodoviária Estadual, São Francisco Saúde e SestSenat.
O objetivo da campanha é alertar os motoristas profissionais sobre a importância dos cuidados com a saúde pessoal e detectar alterações nos parâmetros de saúde que possam interferir na condução segura dos seus veículos.
Durante as atividades, serão oferecidos aos participantes exames de glicemia e pressão arterial, cálculo de IMC, orientações de segurança viária e brindes.
SERVIÇO
Caminhoneiro na Via – Rodovia Washington Luís (SP-310)
Data: 23 de agosto (quinta-feira)
Horário: das 8h às 11h
Local: km 442, sentido Sul, da SP-310, em São José do Rio Preto, na base da Polícia Rodoviária Estadual
São Paulo/SP - Facebook, Twitter e Alphabet removeram coletivamente centenas de contas ligadas a uma suposta operação de propaganda iraniana na terça-feira, e o Facebook também desmantelou uma segunda campanha que estaria ligada à Rússia.
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que as contas identificadas na plataforma de sua empresa fazem parte de duas campanhas distintas, a primeira do Irã, com alguns laços com a mídia estatal, e a segunda ligada a fontes que Washington identificou anteriormente como dos serviços de inteligência militar russa.
Autoridades no Irã, onde é feriado para celebrar o festival muçulmano Eid al-Adha, não estavam imediatamente disponíveis para comentar. Moscou nega repetidamente o uso de hackers ou contas falsas nas redes sociais para influenciar as eleições estrangeiras. A embaixada russa em Washington não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
O movimento do Facebook e outros é a mais recente tentativa das gigantes globais de mídia social para se protegerem contra a interferência política em suas plataformas. As medidas foram tomadas em meio a preocupações com as tentativas estrangeiras de perturbar as eleições dos EUA em novembro.
Os Estados Unidos acusaram 13 russos no início do ano por supostas tentativas de interferir na política dos EUA, mas a mais recente atividade iraniana, denunciada pela empresa de segurança cibernética FireEye, sugere que o problema pode estar mais difundido.
"Isso mostra que não é apenas a Rússia que se envolve nesse tipo de atividade", disse Lee Foster, analista de operações de informação da FireEye, à Reuters.
A FireEye disse que a campanha iraniana usou uma rede de sites de notícias falsas e personagens fraudulentos de mídias sociais fraudulentas espalhadas pelo Facebook, Instagram, Twitter, Google Plus e YouTube, para espalhar narrativas de acordo com os interesses de Teerã.
A missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU) não respondeu a um pedido de comentário.
A atividade foi dirigida a usuários nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, América Latina e Oriente Médio até este mês, disse Fireye, e incluiu "temas anti-sauditas, anti-israelenses e pró-palestinos", bem como a defesa de políticas favorável ao Irã, como o acordo nuclear EUA-Irã.
A FireEye disse que a atividade iraniana não parece ser "dedicada" a influenciar as próximas eleições, apesar de alguns das publicações destinadas a usuários dos EUA adotarem "identidades esquerdistas" e tomarem posições contra o presidente Donald Trump.
Essa atividade "poderia sugerir uma tentativa mais ativa de influenciar o discurso político interno dos EUA" está próxima, disse Foster, mas "nós ainda não vimos isso.
*Por: Paresh Dave e Christopher Bing / REUTERS
*Foto: REUTERS/Dado Ruvic Ilustração de logos do Twitter e do Facebook
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