SÃO CARLOS/SP - O 27º Festival Interno Gerson Zapparoli Filho está em pleno andamento e as finais da categoria sub17 da Liga Centro Oeste Paulista fazem parte da programação de 2018. Os jogos decisivos acontecem neste final de semana, em São Carlos, com as quatro melhores equipes definindo quem é o melhor do ano. As partidas serão realizadas no ginásio municipal de esportes Clube dos Bancários, altos da Vila Nery.
No sábado, 8, a partir das 10h, iniciam-se as semifinais. O invicto Meneghelli/Objetivo, dez jogos sem perder e na condição de melhor equipe até aqui no torneio vai enfrentar Iacanga, que tem a quarta melhor campanha. Em seguida, Araçatuba enfrenta Tupã.
No domingo, 9, a partir das 10h, os perdedores decidem o terceiro lugar e os vencedores fazem a final de 2018.
Cuidando do torneio interno que reúne todos os alunos da escola de basquete, o técnico Nivaldo Carlos Meneghelli Júnior se preocupou ao longo da semana em preparar a equipe e adianta que não tem favoritismo.
“Concordo que fizemos a melhor campanha. Mas isso foi na primeira fase. Agora tudo começa do zero, uma nova competição. A única vantagem nossa é jogar em casa, perante a nossa torcida e na nossa quadra. Mas isso não é garantia de nada. Não vejo facilidade contra Iacanga e creio que vamos ter uma pedreira grande pela frente. Vai ser complicado. Ninguém quer perder”, previu.
NOS DETALHES
“Um erro pode ser fatal”. Com essa frase Meneghelli definiu o que deverá ser as semifinais da Liga Centro Oeste Paulista. Na primeira fase o time sub17 jogou dois turnos e fez dez partidas, com dez vitórias.
“Ali uma derrota poderia ser recuperada. Mas agora não. É mata-mata e temos que evitar os erros. A vitória estará nos detalhes. Na psicologia com os atletas, em uma bola perdida, em um ataque mal concluído. Em um lance livre, três segundos no garrafão. A meta é que os atletas estejam focados 100% e importante esquecer a primeira fase. Estamos em um outro campeonato e não podemos perder se quisermos levantar a taça”, finalizou o técnico são-carlense.
*Por: Marcos Escrivani
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizou nesta quinta-feira (6), a entrega do título de Cidadão Honorário de São Carlos ao Grão Mestre Estadual da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP), Ronaldo Fernandes, em reconhecimento aos serviços prestados à coletividade em sua vida cívica e no comando da instituição maçônica.
A concessão do título foi oficializada pelo Decreto Legislativo No 914, de 12 de setembro de 2018,de autoria do vereador Marquinho Amaral. A solenidade foi presidida pelo vereador João Muller, que representou o presidente Julio Cesar, e teve como oradora oficial a vereadora Laíde Simões.
A GLESP, que completou 90 anos em 2017, atua em mais de 800 lojas em todo o estado, acompanhando 23 mil obreiros e com mais de duas centenas de tratados de reconhecimento ao redor do mundo.
A cerimônia contou com presenças de Carlos Alberto Caromano, chefe da Divisão Cultural e gestor do CEMAC (Centro Municipal de Artes e Cultura), representando o prefeito Airton Garcia Ferreira, que compôs a mesa de autoridades com Luiz Henrique Bertocco, venerável mestre da Loja Maçônica Verdadeira Luz; Giuseppe Florindo Nastri Lombardo, delegado do 1º distrito da 15ª região maçônica; Celso Derisso, 70º del. da Grande Oriente Paulista, representando o sereníssimo Grão Mestre Pascoal Marracini; Marco Penteado, diretor presidente do Grupo de Escoteiros de São Carlos; Cláudio Marcos Aguiar, presidente da Câmara Municipal de Brotas e venerável mestre da ARLS Fraternidade de Brotas No.211-Oriente de Brotas.
SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discutiu na manhã desta quinta-feira, 06, o processo de implantação da Lei 12.244/10, de 24 de maio de 2010, de autoria do deputado federal Lobbe Neto (PSDB). A Lei de Universalização das Bibliotecas determina que até maio de 2020, todas as escolas brasileiras – públicas e privadas – tenham bibliotecas escolares.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentados pelo coordenador-geral dos Programas do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Lauri Cericato, durante a audiência pública, mostram que, após oito anos de sanção da lei, das 180 mil escolas brasileiras, 98 mil ou 55% não têm biblioteca escolar ou sala de leitura.
Lobbe Neto, autor do pedido da audiência, destacou que a lei demorou sete anos para ser aprovada pelos parlamentares e que, no Senado, foi ampliado para dez anos o tempo de implantação. “Daí a demora em o País contar com bibliotecas em todas as escolas. Não é apenas questão de custos, mas falta vontade política dos gestores em implementar essa lei”, destacou.
Para que a universalização das bibliotecas possa ser efetivada, o representante do FNDE sugere que escolas que tenham até 150 alunos possam disponibilizar acervo de leitura na própria sala de aula, com supervisão do professor. “Uma escola que tem até 150 alunos provavelmente só tem uma sala no espaço físico. Demoraria muito para que a gente conseguisse ampliar a estrutura dessas escolas, e nós temos urgência em colocar o acervo na mão dos professores”, disse.
Cericato também sugeriu critérios mais flexíveis para escolas com até 500 alunos. Ele pediu a revisão rápida e urgente da lei. E também sugeriu desonerar doações para bibliotecas e classificar livro de biblioteca escolar como bem de consumo, e não como bem de patrimônio.
Lobbe Neto lembrou que, após audiência realizada pela comissão em outubro do ano passado, o FNDE formou um grupo de trabalho para acompanhar a implantação progressiva das bibliotecas escolares. O GT é formado por servidores do FNDE, da Câmara dos Deputados, do Conselho Nacional de Educação, de universidades e outras entidades. Ele solicitou o debate para mostrar os resultados do trabalho.
O bibliotecário da Câmara, Cristian Brayner, que participa desse grupo, destacou que não é difícil constatar que a lei ainda não produziu os frutos desejados. “Pelo menos não de forma tão abundante”, disse. “Faltam apenas 545 dias para que a lei seja passível de fiscalização pelos conselhos regionais de educação e temo que a lei vire “letra morta”, por isso, é de muita importância que o GT acompanhe sua implementação”, completou.
Ele ressaltou que o grupo produziu minuta de resolução para apresentar ao governo instituindo parâmetros para o funcionamento das bibliotecas escolares. Esse texto fixa, por exemplo, padrões de qualidade e acessibilidade para as bibliotecas e trata da estrutura física delas. O bibliotecário também salientou a importância de se criar o hábito de leitura nos alunos para que a lei produza os efeitos desejados.
Representando o Conselho Nacional de Educação, Ivan Siqueira afirmou que é preciso não apenas implantar espaço que contemple livros, mas aproveitar as possibilidades de projetos pedagógicos que a biblioteca pode oferecer. “Temos que ter, mas temos que ter motivos para ter”, disse.
Por sua vez, Raimundo Martins, presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, ressaltou que entrou em vigor em janeiro deste ano, a lei que regulamenta a profissão de técnico em biblioteconomia, profissional de nível médio encarregado de auxiliar os bibliotecários, que tem nível superior (Lei 13.601/18). Segundo Martins, essa lei poderia ajudar no cumprimento da lei sobre a universalização das bibliotecas.
Lobbe Neto agradeceu a presença de todos e falou da expectativa de poder ver sua lei implementada efetivamente. “Faz 08 anos que a lei foi sancionada e ainda não tivemos uma resolução. Então é importante que esse grupo trabalho tenha chegado ao consenso de uma resolução para que efetivamente, nesse oitavo ano da Lei, possa ter, pelo menos, essa resolução e que no futuro possamos aprimorar e fazer com que tenhamos, efetivamente, uma biblioteca em cada escola pública e privada”, finalizou.
De acordo com a Entidade, os itens que conseguiram uma variação maior estão ligados ao futuro, e essa visão mais positiva em relação ao mercado de trabalho está dando sustentação a esse crescimento. O item Perspectiva profissional subiu 1,8%, passando de 115,5 pontos em outubro para 117,6 pontos em novembro, o patamar mais elevado desde março de 2015. Dos entrevistados, 55% acreditam que o responsável pelo domicílio terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses – 5,5 pontos porcentuais a mais do que há um ano.
Os paulistanos também estão satisfeitos com as posições profissionais no momento. O item Emprego atual ficou tecnicamente estável em novembro e se manteve com 110 pontos. Ou seja, a maioria diz que está mais segura no seu emprego em relação ao ano passado. Outro item que ficou tecnicamente estável foi o Renda atual, permanecendo nos 97,8 pontos em novembro.
Faixa de renda
Na análise por faixa de renda, quem mais cresceu foi o grupo com renda superior a dez salários mínimos (SM), alta de 2,9%, ao passar de 92,5 pontos em outubro para 95,2 pontos em novembro, com forte influencia dos itens atrelados as perspectivas. Já no grupo com renda abaixo dos dez SM, a alta foi de 1,7% e se posicionou nos 87,3 pontos em novembro, ante 85,8 pontos em outubro. Contudo, quem mais evoluiu na comparação anual foi o grupo com renda mais baixa, 8,7% contra 6,7%.
A FecomercioSP avalia que houve uma melhora no ânimo do consumidor após as eleições. De acordo com a Entidade, a tendência de curto prazo é positiva, mas essa euforia inicial deve que ser contida, porque os problemas estruturais ainda não foram solucionados. O principal deles é a Reforma da Previdência, que, caso demore, levará a um colapso nas contas públicas, afastando investimentos e, por consequência, não gerando os empregos esperados.
Segundo a Federação, o aumento do ICF nos últimos meses ainda foi muito pouco e não recuperou o que se perdeu no período da greve dos caminhoneiros. Entretanto, o patamar atual superior ao ano passado foi o suficiente para gerar um aumento de vendas no varejo na capital paulista em relação ao ano passado. Portanto, só com a melhora significativa do mercado de trabalho o indicador pode atingir um patamar mais elevado e o varejo conseguir ultrapassar o ritmo de vendas do período pré-crise, em 2013, e evoluir para novos recordes.
Metodologia
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego atual; perspectiva profissional; Renda atual; Acesso ao crédito; Nível de consumo atual; Perspectiva de consumo; e Momento para duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório e acima de 100 pontos é denotado como satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias e para as instituições financeiras.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.