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EUA - O bitcoin e o ethereum caíram, em meio ao cenário global incerto. Mais cedo, um fluxo de compradores apoiava as criptomoedas depois de testarem barreiras técnicas importantes, segundo analistas. No radar, a Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) notificou a plataforma Robinhood Crypto sobre uma recomendação de investigação da corretora digital.

Às 16h38min (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,72%, a US$ 62.871,55, enquanto o ethereum tinha perda de 2,58%, em US$ 3.062,74, segundo cotações da Binance das últimas 24 horas.

Ontem, Israel intensificou preparativos para invadir a cidade de Rafah, no sul de Gaza, apesar do Hamas anunciar que aprovou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Catar e pelo Egito. No front econômico, dirigentes do Federal Reserve (Fed) retomaram tom cauteloso sobre os juros, alegando que a economia está em posição de esperar antes de decidir sobre cortes nas taxas.

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Mais cedo, o bitcoin chegou a operar em alta forte e bater US$ 65.410 na máxima intraday, conforme a Binance. Analista técnica e trader parceira da Ripio, Ana de Mattos avalia que o rali teve início após atingir seu nível de suporte, indicando entrada de um fluxo de compradores. Com a queda, os próximos níveis de suporte do bitcoin no curto e no médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 61.740 e US$ 58.490, prevê Mattos.

Analista de Mercados da eToro, Javier Molina, aponta que a criptomoeda ainda está na mesma fase de recuperação vista desde março, mas que há chance de retomar o rali caso a criptomoeda chegue a US$ 68,5 mil. "Se alcançar esse valor, o bitcoin tentará atacar os US$ 72 mil e lançará novo sinal de momento bullish", prevê.

Ainda no radar, a Robinhood Crypto recebeu um aviso de uma equipe da SEC, recomendando que o regulador inicie uma ação de execução contra a unidade de criptomoedas por supostas violações do Securities Exchange Act de 1934, de acordo com um arquivo de valores mobiliários.

 

 

*Com informações da Dow Jones Newswires

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - A economia dos Estados Unidos criou 175 mil empregos em abril, em termos líquidos, segundo relatório publicado no final de semana pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 225 mil postos de trabalho, e perto do piso das estimativas, que variavam de 150 mil a 275 mil vagas.

O relatório, conhecido como payroll, mostrou também que a taxa de desemprego dos EUA aumentou para 3,9% em abril, ante 3,8% em março. A previsão era de que a taxa permaneceria em 3,8% no mês passado.

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O Departamento do Trabalho também revisou para cima o número de criação de empregos de março, de 303 mil para 315 mil, mas ajustou para baixo o de fevereiro, de 270 mil para 236 mil.

Em abril, o salário médio por hora teve alta de 0,20% em relação a março, ou US$ 0,07, a US$ 34,75, variação que ficou abaixo da projeção do mercado, de 0,30%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 3,92% no último mês, inferior à previsão de 4%.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro.

“O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci.

Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci.

Recuperação

A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram.

O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.

O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou.

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Desafio

O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Solmucci destacou que, quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”.

Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”.

O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

 

 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O Brasil criou 244.315 vagas formais de trabalho em março, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número é superior ao resultado consolidado registrado em março do ano passado, quando foram abertas 194.372 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, a geração líquida de vagas foi 25,69% maior em março deste ano do que em igual mês de 2023.

O resultado também foi o maior para meses de março desde 2020, quando começa a série histórica do novo Caged. Analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020 devido a uma mudança de metodologia nos cálculos.

Para o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), o Brasil obteve "um crescimento importante no mês de março". Ao todo, no terceiro mês deste ano, foram registradas 2,26 milhões de contratações e 2,02 milhões de demissões.

Dos cinco setores de atividades, quatro tiveram saldo positivo no mês passado. O grupo de serviços ajudou a impulsionar o resultado, com a criação de 148.722 vagas formais -o que representa 58% do crescimento total de empregos formais.

"Ele [setor de serviços] está bastante assentado na variação das áreas de saúde e educação, que são áreas que vêm contratando pessoas por jornadas até 30 horas, são a maior parte dos nossos atípicos deste mês", comentou a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner.

Na sequência, aparecem comércio (37.493 postos), indústria (35.886) e construção (28.666). No agronegócio, houve saldo negativo de 6.457 empregos com carteira assinada.

Montagner ressaltou o desempenho positivo do segmento comercial, sobretudo nos postos relacionados a supermercados, hipermercados e comércio atacadista. "O que, de fato, reforça a ideia de uma melhora na capacidade de consumo da população", disse.

Quanto ao saldo negativo no setor agropecuário, a subsecretária usou a sazonalidade como justificativa, mencionando a "desmobilização de culturas que já cumpriram o seu ciclo". Os maiores impactos vieram do cultivo de maçã, no Rio Grande do Sul, de soja, no Mato Grosso, e de laranja, em São Paulo. Citou ainda o fim do ciclo da produção de cana-de-açúcar, sobretudo no Nordeste.

Em março, o salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50, com relativa estabilidade em relação a fevereiro (R$ 2.086,75) -redução de R$ 5,25. Na comparação com março do ano anterior, houve ganho real (quando é descontada a inflação) de R$ 54,17 (alta de 2,7%).

Os dados do Caged mostram também que foram registrados saldos positivos em 25 das 27 unidades da federação. O principal aumento foi verificado em São Paulo, com a geração de 76.941 vagas formais (alta de 0,6%), com destaque para o setor de serviços (46.451 postos). Na outra ponta está novamente Alagoas, com retração de 9.589 empregos formais (queda de 2,2%).

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No acumulado do 1º trimestre do ano, foram gerados 719.033 postos com carteira assinada no Brasil -sendo 6,62 milhões de admissões e 5,9 milhões de desligamentos.

Em 2023, no acumulado dos três primeiros meses do ano, o saldo tinha sido de 536.869 vagas formais. Ou seja, foi registrado um crescimento de 33,9% em igual período na comparação anual.

O resultado trimestral deste ano é inferior ao obtido em 2021, quando houve geração líquida de 805.658 empregos formais durante a pandemia de Covid.

Destaca-se também no acumulado do ano a criação de postos para população jovem -363 mil empregos formais para trabalhadores entre 18 e 24 anos e 67 mil para a faixa entre 25 e 29 anos.

Durante a apresentação dos dados, Marinho defendeu a continuidade da redução de juros -hoje, a taxa básica (Selic) está fixada em 10,75% ao ano.

"Fico meio abestalhado, chocado de ver análises na grande imprensa dos chamados especialistas de mercado que, quando há dados positivos no emprego e na renda, na massa salarial, chamam atenção para o risco inflacionário. Acho isso uma aberração econômica, a inflação está sob controle", afirmou.

Na ata do último Copom (Comitê de Política Monetária), em março, o colegiado do Banco Central registrou uma extensa discussão sobre a resiliência do mercado de trabalho e seus potenciais impactos sobre a atividade econômica e a inflação.

Na ocasião, ressaltou que a evolução do comportamento do mercado de trabalho será muito relevante para determinar a velocidade com que a inflação atingirá a meta buscada pela autoridade monetária (3%).

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou na segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

“O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar”, disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.”

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Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

“Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões - sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal”, disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

“A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país”, disse o governador Cláudio Castro. “Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução.”

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - Elon Musk, CEO e maior acionista individual da Tesla, ultrapassou Jeff Bezos, fundador da Amazon, na lista de bilionários da Forbes nesta segunda-feira, 29. Musk, que tem participação de 13% na Tesla, teve um aumento de US$ 11 bilhões em sua fortuna na manhã desta segunda, crescendo de US$ 191,1 bilhões para US$ 202 bilhões (R$ 1,03 trilhão), de acordo com os cálculos da publicação.

Segundo a lista em tempo real da Forbes, Musk já está com fortuna de US$ 206,2 bilhões, enquanto Bezos está com US$ 199,2, segundo dados coletados por volta das 15 horas (de Brasília) desta segunda-feira.

Musk e Bezos são a segunda e a terceira pessoa mais ricas do mundo, respectivamente, atrás apenas de Bernard Arnault, que comanda o conglomerado de artigos de luxo LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), que reúne 75 marcas de moda e cosméticos, entre elas Louis Vuitton, Dior, Givenchy, Tiffany & Co. e Sephora.

O salto no patrimônio de Musk se deu após a alta das ações da Tesla, de onde vem a maior parte de sua fortuna.

Na segunda-feira, as ações dispararam "graças ao otimismo sobre suas perspectivas no importante mercado chinês, aumentando consideravelmente as participações do CEO da empresa", aponta a Forbes.

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As ações da Tesla aumentavam 12%, para US$ 189 por ação logo após a abertura do mercado, o que somou US$ 65 bilhões (R$ 332,1 bilhões) em valor de mercado, atingindo assim o seu maior nível intradiário desde 4 de março.

Musk esteve na China durante o fim de semana e anunciou um acordo entre a sua companhia e a gigante chinesa Baidu para trazer a tecnologia de direção semiautônoma para o país asiático.

 

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - O Grupo Casas Bahia anunciou, na noite deste domingo (29), que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para o um alongamento e renegociação de taxas de juros para títulos de dívidas financeiras, estimadas em R$ 4,1 bilhões.

Com o pedido, a empresa pretende reorganizar o perfil de dívidas financeiras que têm com o Bradesco e o Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista.

 

Os principais aspectos do plano são:

  • um alongamento da dívida da companhia, que pode ser paga, agora, em um período de até 72 meses (6 anos),
  • uma renegociação dos juros pagos, que passarão a ser equivalentes ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), mais um adicional que pode variar de 1% a 1,5% ao ano.

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Além disso, a empresa terá um período de carência de 24 meses para começar a pagar os valores dos juros referentes à dívida, e de 30 meses para início do pagamento do montante principal.

Antes a dívida da empresa deveria ser paga em um período de 22 meses (quase dois anos) e tinha uma taxa de juros 1,5 ponto percentual maior que as novas taxas acordadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo.

O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores.

Os credores das dívidas financeiras da Casas Bahia também terão a possibilidade de converter parte dos créditos que têm com a empresa em ações.

 

Plano de Transformação da Casas Bahia

O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários.

Com essa transformação, a empresa calculava uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques, levando os produtos que menos geram lucro para a empresa — principalmente os itens de menor preço — para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia.

Segundo a empresa, a recuperação extrajudicial "tem escopo limitado e não impactará as demais dívidas da companhia, inclusive operacionais com fornecedores e parceiros, as quais continuarão sendo honradas regular e tempestivamente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção ou descontinuidade".

Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros credores".

"Novo fluxo de caixa gera maior segurança contra volatilidades do mercado, aumentando ainda mais a confiança na execução do Plano de Transformação", diz o comunicado da companhia.

Em nota, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que ele e a empresa continuarão "focados nas alavancas operacionais, melhorando nossa eficiência e produtividade. Manteremos o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com elevada disciplina do capital empregado".

 

 

Por Bruna Miato, g1

SÃO PAULO/SP - Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.

De acordo com o levantamento, os reajustes se mantêm nesse patamar pelo terceiro ano seguido. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%.

Dados da ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.

Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.

De acordo o levantamento, o mercado têm sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pressionam os números para cima, com reajustes na casa de 20% nos últimos meses.

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A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que "as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde".

Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias.

O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito.

"As empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev que é uma operadora puramente de planos odontológicos permanece no limite inferior", diz outro trecho do documento.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, devido às condições favoráveis de geração de energia, a bandeira tarifária deve permanecer verde até o final do ano. Há 25 meses o país tem adotado a bandeira verde, após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.

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Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e "aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional".

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

 

 

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

WASHINGTON - A inflação nos Estados Unidos aumentou moderadamente em março, mas é improvável que isso altere as expectativas dos mercados financeiros de que o Federal Reserve adiará o corte na taxa de juros até setembro.

O índice PCE de preços subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE.

Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 2,6% na base anual.

O índice de preços PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo banco central dos EUA para sua meta de 2%. Leituras mensais de inflação de 0,2% ao longo do tempo são necessárias para levar a inflação de volta à meta.

Havia temores de que a inflação pudesse exceder as previsões em março, depois que o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na quinta-feira, mostrou que a maior pressão dos preços em um ano, impulsionada pelo aumento dos custos de serviços, especialmente transporte, serviços financeiros e seguros. Isso mais do que compensou a queda nos preços de bens.

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A maior parte do ressurgimento da inflação parece ter ocorrido nos dois primeiros meses do ano.

As autoridades do Fed devem manter os juros na próxima semana. O banco central tem mantido sua taxa de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50% desde julho, após aumentos totais de 525 pontos-base desde março de 2022.

Inicialmente, os mercados financeiros esperavam que o primeiro corte viria em março, o que foi adiado para junho e agora para setembro, já que os dados sobre o mercado de trabalho e a inflação continuaram a surpreender positivamente este ano.

 

 

Reportagem de Lucia Mutikani / REUTERS

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