Artistas de São Carlos se mobilizaram e prepararam lives ao longo de todo o mês de maio para ajudar o hospital no enfrentamento da COVID-19
SÃO CARLOS/SP - As três lives realizadas durante o mês de maio por artistas de São Carlos para ajudar a Santa Casa no enfrentamento da pandemia arrecadaram juntas R$ 9.690,81. O recurso vai ser usado na compra de sedativos e bloqueadores musculares.
A primeira live foi realizada pelos médicos músicos da Santa Casa, Rafael Izar (cirurgião) e Roberto Muniz Junior (infectologista). Eles convidaram dois artistas importantes de São Carlos, o guitarrista Netto Rockfeller e o guitarrista e violonista Cleber Harrison, da Banda The Beetles One para a apresentação virtual. Com o show virtual, foram arrecadados R$ 2.247,00.
No dia 14 de maio, foi a vez da apresentação da Dupla João Carlos e Bruno. Para a realização da live, foram investidos R$ 1200,00 para a transmissão. E foram arrecadados, R$ 900,00 de doações e R$ 5.500,00 de patrocínio, em um total de R$ 6.400,00.
E entre os dias 1 e 21 de maio, foi realizado o Projeto Homogêneo, uma campanha criada pelo designer Felipe Argila, em que foram desenvolvidas estampas e camisetas exclusivas, além de uma live com três artistas da cidade. O Projeto Homogêneo arrecadou R$ 1.043,81.
“Em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia, a Santa Casa gastava em média, por mês, R$ 17 mil reais com a compra de sedativos e bloqueadores neuromusculares. Em março de 2020, no início da pandemia, o hospital teve que desembolsar R$ 23.565,46 com os mesmos medicamentos. De lá para cá, esses valores aumentaram mais de 30 vezes. E no mês passado, em maio, tivemos que gastar R$ 562.651,23 para adquirir esses insumos fundamentais no cuidado do paciente COVID e também não COVID. Por isso, a mobilização da comunidade tem sido fundamental para que consigamos manter os nossos atendimentos”, explica a Coordenadora Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães.
SANTA CASA DIVULGA BALANÇO DE LIVES REALIZADAS EM PROL DO HOSPITAL
Santa Casa divulga balanço de lives realizadas em prol do hospital
Atividades são gratuitas e voltadas para profissionais, pesquisadores e estudantes da área da Saúde
SÃO CARLOS/SP - Nos meses de maio, junho e julho, a unidade de e-Saúde da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/ERbserh) promove eventos online semanais com o tema central "Aprendizagem e novos desafios após um ano de Covid-19". As lives serão transmitidas ao vivo, pelo Youtube, e são abertas ao público, especialmente para profissionais, pesquisadores, estudantes e docentes da área da Saúde. As atividades são gratuitas, não há necessidade de inscrição e começam no dia 21 de maio.
No total, serão seis encontros com assuntos relacionados à temática central apresentados por profissionais do HU-UFSCar, docentes e pesquisadores da Universidade. No formato de mesa-redonda e com espaço para perguntas dos participantes, as lives serão mediadas de forma a garantir as perspectivas multiprofissionais e interdisciplinares dos temas abordados. Será um momento importante para compartilhamento de conhecimentos entre envolvidos no cuidado das pessoas com Covid-19.
O primeiro evento será no dia 21 de maio com o tema "Avanços no cuidado em terapia intensiva do paciente com Covid-19". A abertura ocorrerá às 15h30, com o professor Thiago Russo, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e gerente de ensino e pesquisa do HU. A primeira palestra será ministrada por Guilherme Casale, da Clínica Médica do Hospital, seguida por uma mesa-redonda que abordará a atuação multiprofissional e interdisciplinar frente à doença, com a participação de vários profissionais do HU: Daniela Olenscki, chefe da Unidade de Reabilitação; Fabiano Matos de Souza, fisioterapeuta da Terapia Intensiva; Elaine Gomes da Silva, nutricionista; e Rita Cassia Ismail, chefe da Unidade de Apoio a Gestão da Enfermagem. Participam da atividade também Carla Scaranello Domingues, fonoaudióloga; Lara Rosa Cobucci, psicóloga da área hospitalar; e Helen da Silva, do Serviço Social.
O encerramento do encontro está previsto para as 17h com espaço para debates e perguntas.
Outros temas
O cronograma das lives terá mais cinco encontros: "Saúde Materno-Infantil", no dia 11/6; "Comprometimentos Cardiovasculares, Renais e Neurológicos", no dia 18/6; "Cuidado Integral Pós-Covid-19", em 25/06; "Saúde Mental", em 2/7; e "Vacinas e desafios para o futuro", no dia 16/7.
As atividades serão sempre às sextas-feiras, à tarde, com transmissão pelo canal do HU no Youtube (encurtador.com.br/aJMTW). Os eventos também ficarão disponíveis no canal para acesso posterior.
BRASÍLIA/DF - O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, garantiu, ontem (12), que nenhum hospital militar funcionou com vagas ociosas ao longo dos 14 meses em que os casos da covid-19 sobrecarregaram o atendimento em estabelecimentos de saúde públicos e privados em quase todo o país.
Convocado a prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a existência de vagas ociosas em unidades de saúde administradas pelas Forças Armadas, Braga Netto disse que a capacidade dos estabelecimentos não tem sido suficiente para atender sequer a todos os militares da ativa, reservistas e dependentes.
“Encaminhamos muitos de nossos contribuintes para organizações de saúde de fora das forças. Não tínhamos capacidade para atender a mais pessoas do que as que foram atendidas”, declarou o ministro, enfatizando que leitos temporariamente disponíveis não podem ser confundidos com vagas ociosas.
“Leitos vagos não necessariamente significam leitos ociosos”, disse Netto, sustentando que, em qualquer hospital, é preciso manter um número de vagas disponíveis para remanejamento de pacientes já internados. “A pessoa que está ocupando um leito clínico pode precisar da UTI e, após algum tempo, voltar, abrindo uma vaga para outro paciente internado que precisa de cuidados intensivos.”
Segundo Braga Netto, os números de infectados e mortos pelo novo coronavírus (covid-19) entre os usuários do sistema de saúde militar são superiores aos do restante da população. Entre fevereiro de 2020 e a semana passada, 84.601 usuários do sistema de saúde militar foram infectados pela doença, incluindo, além de militares da ativa e reservistas, seus dependentes e pensionistas. Desses, 3.450 faleceram.
Epidemia entre militares
De acordo com o instrutor da Escola Superior de Guerra (ESG) tenente-coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima, que assessorava o ministro, e apresentou aos deputados dados da epidemia entre os militares, a taxa de letalidade da doença entre o grupo, que é de 4,1%, supera a da população em geral, que é de 2,8%. E embora 97% do total de mortes de usuários do sistema militar tenham ocorrido entre reservistas e pensionistas (em geral, idosos), a maioria (65%) dos que adoeceram é composta por militares da ativa, sendo que 54.791 deles foram diagnosticados até a semana passada, dos quais 113 morreram devido a complicações da doença.
“É a maior concentração, a maior perda de militares da ativa desde a Segunda Guerra Mundial”, disse Lima, explicando que os 54.791 militares da ativa infectados representam 16% de todo o atual efetivo das Forças Armadas.
Segundo Andrade Lima, enquanto os números de novos casos e de mortes registrados diariamente entre a população em geral vêm caindo em comparação aos momentos de pico registrados entre março e abril deste ano, a quantidade de casos confirmados entre os militares aumentou cerca de 4% nos últimos 15 dias, período em que os óbitos diários cresceram 5,2%. O ministro e os militares associaram os números à natureza da atividade militar, apesar de garantirem que as Forças Armadas cumprem as recomendações das autoridades sanitárias.
Para o diretor de Saúde do Exército, general Alexandre Falcão, os profissionais dos estabelecimentos de saúde militares vivenciam os mesmos problemas registrados em outros estabelecimentos públicos de todo o país. Tendo, inclusive, que transferir pacientes para hospitais particulares conveniados.
“Procuramos atender da melhor forma possível. Tivemos que criar leitos emergenciais, pois nossos leitos de UTI não deram vazão à necessidade de atendimento aos contribuintes do sistema de saúde militar. Tivemos que fechar centros cirúrgicos; interromper o atendimento a pacientes não covid. Enfim, vivemos a mesma situação que toda a população brasileira”, Alexandre Falcão.
Os militares afirmaram que seus hospitais e unidades de saúde não recebem dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS), salvo a parcela relativa ao auxílio-saúde, benefício que os membros das Forças Armadas, a exemplo de outros servidores federais, têm direito. Além disso, 3,5% da remuneração de cada militar é descontada mensalmente para ajudar a custear o sistema. Somados, esses recursos chegam, hoje, à casa dos R$ 4,11 bilhões. Um investimento que, de acordo com os militares, é feito para “manter a capacidade operacional dos militares” e a saúde de seus dependentes.
“Precisamos desse sistema para dar suporte [aos militares] não só em casos eventuais, mas também em patologias correntes. Mas nosso sistema é tão limitado que não conseguimos atender sequer a todas as necessidades dos nossos contribuintes, que pagam para si e para seus dependentes”, acrescentou Falcão.
*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
ANDRADINA/SP - O Prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes, anunciou no último sábado (10) a construção de um Hospital Municipal e outras quatro Unidades Básicas de Saúde na cidade, nos próximos.
O anúncio foi feito durante a prestação de contas dos 100 primeiros dias de governo feito através de uma “Live” de prestação de conta dos primeiros 100 dias da administração, com a presença de secretários municipais e jornalistas.
Mário Celso ainda afirmou que todo o processo de construção do Hospital acontecerá em no máximo 100 dias de obras, quebrando outro tabú das administrações públicas que é a demora no tempo de implantação. A exemplo, existem obras no município que atravessaram três gestões até serem concluídas no governo de Mário Celso, com o caso da Cozinha Piloto já concluída e da Piscina Olímpica, em fase de conclusão.
“É possível imprimir o conceito de eficiência das empresas provadas dentro do setor público sim. Disseram que um homem do setor privado com o eu não se acostumaria com a gestão pública, mas pelo contrário, estou curtindo bastante esta experiencia”, disse Mário Celso aos internautas.
Além de completar o sistema de saúde na cidade, Mário Celso acredita que a implantação do Hospital será o ponto de partida para a implantação de um curso de medicina para Andradina uma área também tem sido bem estudada pela administração pública.
Todo o projeto será realizado com recursos do próprio orçamento da Saúde. Enquanto outros municípios do país tem na saúde um dos maiores desafios financeiros, a saúde andradinense goza de uma sanidade financeira capaz de projetar projetos como o do HMA (Hospital Municipal Andradinense), sem que haja dependência de emendas. “Hoje a Saúde financeira da secretaria permite até que se compre antecipando 50% do pagamento aos fornecedores. “, afirmou Norival Nunes da Silva, Secretário Municipal de Fazenda, Planejamento,
Gestão Fiscal, Controladoria e Transparência.
O HMA será construído anexo ao UPA 24 Horas que deverá ser mantido como a porta de entrada do hospital municipal, projetado inicialmente para 30 leitos de enfermaria e 10 leitos na UTI. Seguindo o conceito de sustentabilidade defendido pelo prefeito, a construção será auto suficiente em energia elétrica de matriz fotovoltaica.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Dr João Leme, todo o planejamento na saúde é para preparar uma nova Andradina para o futuro, com 120 a 150 mil habitantes nos próximos 17 anos. “A construção das novas quatro Unidades Básicas de Saúde levam em conta esses pontos estratégicos onde Andradina tende a crescer em densidade populacional levando o atendimento básico a todos os cantos da cidade”, explicou João Leme.
Desde o primeiro dia do novo Governo na Saúde, foi iniciado um processo de reorganização do organograma interno permitindo economia e o saneamento das contas do setor.
“Estamos preparando a cidade para uma população três vezes maior e com o desafio de manter uma excelência de atendimento humanitário graças a troca de experiencias com o Hospital de Amor de Barretos”, explicou João Leme.
Com o setor organizado foi possível a implantação em tempo recorde de 22 leitos no CAC (Central de Atendimento ao Covid) e uma usina oxigênio. Isso associado a vacinação de 20% da população, média duas vezes maior que a média nacional, tem preparado Andradina para passar por esta pandemia com um suporte muito mais eficiente.
“O Estado nos disse que mandaria ajuda para o município. Mas não esperamos e fizemos a nossa parte em transformar o CAC e fazer tudo com os nossos próprios esforços e conseguimos fazer o melhor por nossa gente. Após o término chegou a ajuda, 25 tanques de oxigênio vazios. Já pensou se tivéssemos esperado”, disse Mário Celso.
Desenvolvida no interior, parceria pretende contribuir para melhorias no setor
CATANDUVA/SP - Na região de São Carlos, jovens desenvolvem iniciativas que pretendem transformar o Brasil. A parceria é uma dessas iniciativas que visam engajar jovens na potencialização de seus resultados. Desenvolvido pela empresa júnior da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto, a Jr. FEA, o projeto visa auxiliar o planejamento estratégico, o mapeamento de processos e o crescimento do Hospital Mahatma Gandhi, trazendo inúmeros benefícios para a cidade.
A aproximação entre as organizações surgiu após parceria entre o Núcleo São Carlos (NuSC), responsável pelas Empresas Juniores (EJs) da região, e a Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Catanduva. Desde junho de 2020, essa colaboração do NuSC e a ACE, apoia o comércio local por meio de projetos desenvolvidos por EJs. A consultoria da Jr. FEA para o Hospital apresenta uma alternativa mais barata e viável em comparação ao que é feito por empresas sêniores do mercado.
Uma Empresa Júnior é uma iniciativa estudantil sem fins lucrativos, na qual universitários buscam seu primeiro contato com o mundo empresarial e colocam em prática aquilo que aprendem em sala de aula. O Núcleo São Carlos é responsável por coordenar mais de 50 EJs no interior do Estado de São Paulo. Além disso, o NuSC estimula o ecossistema da região por meio de entregas de impacto e líderes que persistem.
Pedro Máximo, membro da Jr. FEA e um dos responsáveis pelo projeto, relata a importância dessas parcerias firmadas. “A realização deste tipo de projeto é extremamente enriquecedora para ambas as partes! Estas oportunidades trazem um crescimento profissional enorme para as EJs e é uma grande oportunidade para as empresas terem uma visão inovadora na solução de dificuldades”, declara.
O Núcleo São Carlos incentiva projetos engajados com a mudança e a transformação da região e do Brasil. Presente em treze cidades, o Núcleo é responsável por incentivar mais de 1200 jovens universitários a desenvolver projetos que impactam as pessoas e a sociedade em geral.
Andradina/SP - Um grupo do Hospital do Amor de Barretos esteve em Andradina na quinta-feira (4) para um encontro com om prefeito Mário Celso Lopes. A visita é fruto da primeira ação do prefeito d Andradina após as eleições que foi um dia de estudos com Henrique Prata, o grande Ceo do Hospital do Amor.
“Nosso sonho sempre foi implantar uma unidade do Hospital do Amor em Andradina para diminuir o sofrimento das pessoas que tem que se deslocar para longe em busca do tratamento humanizado que é a marca da administração de Henrique Prata frente ao antigo Hospital do Câncer. Como ele me prometeu, a equipe esteve em Andradina para fazer um diagnóstico do nosso sistema municipal de Saúde e levantar as potencialidades para a instalação de um núcleo ou até mesmo o modelo de atendimento que deu renome internacional ao Hospital do Amor”, explicou Mário Celso.
O grupo formado pelo o Dr Edmundo Mauad (Hospital do Amor de Barretos), Dr Sérgio Serrano (Diretor da Faculdade de Medicina de Barretos) e Leonardo de Paula Almeida, coordenador da Unidades Básicas de Saúde de Barretos ligadas a Fundação Pio XII tiveram um dia inteiro de reuniões e visitas tendo Mário Celso como anfitrião e a presença do vice-prefeito o médico Dr Paulo Assis, do secretário de Saúde Dr João Leme e do secretário de Governo Ernesto Júnior. Além de conhecer a estrutura da Saúde do município, o grupo fez visitas presenciais a UBS da Vila Mineira e a UPA 24 horas de Andradina.
“Dr Edmundo Mauad que é o diretor geral do hospital de amor de Barretos veio conhecer a nossa saúde pública para poder entender um pouco e trazer para nós o que há de melhor na medicina mundial. Levamos o grupo para conhecer os nossos procedimentos da saúde pública para orientar e encaminhar possibilidades de parcerias com o Hospital do Amor para o aperfeiçoamento do tratamento dado em nossas unidades e quem sabe a implantação de uma unidade ligada a eles”, disse Mário Celso.
Todas as informações coletadas em Andradina vão se tornar um relatório diagnóstico de com o está o atendimento de saúde no município, e formularão um plano de ação para aproximar nossa realidade a excelência no atendimento da saúde básica e o acolhimento humanizado de pacientes promovido nas unidades do Hospital do Amor.
“Eu queria dizer que oi uma honra em receber Prefeito Mário lá em Barretos e a gente tem que retribuir. A nossa sensação é que o prefeito é uma pessoa que faz as coisas acontecerem, e rápido e a gente quer passar nossa experiência para a cidade dele aqui, o sistema de saúde daqui é um dos melhores do país e que seja até melhor que o nosso em Barretos”, disse o Dr Mauad.
Agora é a vez de um grupo Andradinense, formado por Paulo Assis, João Leme e funcionários estratégicos da Saúde de Andradina participar de dias de estudo em Barretos, para tratar do diagnóstico e saídas para melhorar a saúde andradinense.
O trabalho realizado no Hospital do Amor é reconhecido no Brasil e no mundo como referência na atuação no campo da oncologia, com elevados padrões de qualidade e de humanização no atendimento, tendo sido, inclusive, eleito em pesquisa popular o melhor hospital conveniado ao SUS do Estado de São Paulo, com 97,2% de aprovação em categorias como serviço, infraestrutura, limpeza e qualidade do atendimento, ou seja, é o maior centro gratuito de tratamento e combate ao câncer no País.
Em Barretos o complexo de saúde é composto por três unidades, com dezenove pavilhões em uma área de 120.000 metros quadrados. Existem ainda oito filiais no interior paulista e em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Bahia e Sergipe, essa última aberta em junho de 2017, na cidade de Lagarto. Henrique Prata afirma que o principal ingrediente inserido no Hospital de Barretos é o amor. “Os custos para praticar a medicina são secundários quando você imprime amor e solidariedade, se consegue fugir da concepção racional da medicina. Nossos principais exemplos são uma gestão cem por cento humanizada e com muito amor. Com essa fórmula é possível trabalhar de forma “sobrenatural”, salienta Henrique Prata.
De acordo com Henrique Prata, para que valores humanitários sejam implantados e aprendidos é preciso fomentar na formação básica dos alunos desde as faculdades de medicina o valor atribuído à Medicina de Família.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté informa que por conta do aumento na procura, ampliou o horário de atendimento da ala direcionada aos pacientes que apresentam síndromes gripais.
De acordo com a secretária municipal adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, o horário foi estendido até às 22 horas.
“Temos registrado uma grande procura por atendimentos de pacientes que apresentam quadros de sintomas gripais e, por conta disso, o fluxo de pessoas aumentou bastante. Com o objetivo de evitar aglomerações, a gente optou por estender o horário que era até às 18h para até às 22h”, explicou.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado. Uma das primeiras ações foi essa separação de casos suspeitos do novo coronavírus, dos pacientes com outras patologias. “Essa foi uma forma da gente tentar controlar o aumento de contaminação pelo Covid-19, durante o atendimento no hospital”, ressalta Elaine.
Ela conta que por determinação do prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, foi instalada uma cobertura, que ficou popularmente conhecida como “Tenda”, com entrada pela Rua 15 de Novembro, para atendimento dos casos de síndromes gripais, com toda a estrutura necessária.
Já os pacientes com outras patologias continuam sendo atendidos na recepção principal do Hospital Municipal pela Rua Floriano Peixoto.
A secretária adjunta ressalta que o momento exige uma maior atenção e responsabilidade das pessoas. “As medidas sanitárias devem ser mantidas e intensificadas, tanto dentro quanto fora do hospital, com o uso de máscaras de proteção facial, uso de álcool em gel para higienização das mãos e evitar aglomerações. Se a população não fizer a sua parte, a gente não vai conseguir vencer essa doença”, finaliza Elaine.
A enfermeira Cristiane Morais Borges Pereira, que atua na UTI-Covid, foi a primeira a ser imunizada
SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira, dia 21 de janeiro, o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) deu início à vacinação dos seus profissionais contra a Covid-19. Em ação organizada pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos, a enfermeira Cristiane Morais Borges Pereira, que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - Covid, foi a primeira a ser imunizada. "Estou muito feliz e emocionada em participar deste momento. A vacina é mais uma ferramenta que nós, profissionais da Saúde, temos para lutar contra a Covid", disse Pereira.
No início da noite de ontem, o HU-UFSCar recebeu doses da vacina e, neste primeiro momento, os agentes que atuam na linha de frente nas áreas Covid do Hospital serão imunizados - profissionais da Saúde, docentes, residentes e trabalhadores da limpeza. A ampliação da cobertura para toda a equipe será gradativa, conforme a disponibilidade das doses da vacina.
"Era grande a expectativa para a vacina aqui no HU-UFSCar. A imunização é muito importante para trazer mais segurança aos nossos profissionais que atuam na linha de frente contra a doença. Estamos envidando esforços para que nenhum dos nossos colaboradores fique sem vacina", afirma a Superintendente do Hospital, Ângela Merice de Oliveira Leal.
O HU-UFSCar está alinhado com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde e com as diretrizes da Secretaria Estadual de Saúde e da Prefeitura Municipal de São Carlos.
Seleção para formação de cadastro reserva tem vagas para médicos em diversas especialidades
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no processo seletivo emergencial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebseh) para contratação temporária de profissionais para atuação no combate à pandemia da Covid-19.
Há vagas em diferentes hospitais da Rede Ebserh. Para o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) as vagas são para formação de cadastro reserva nas especialidades de Anestesiologia, Clínica Médica, Medicina de Emergência e Medicina Intensiva. Os profissionais aprovados serão convocados conforme a necessidade do HU.
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, a Ebserh já contratou mais de 4 mil profissionais temporários por meio do processo seletivo emergencial.
Os interessados em integrar o cadastro reserva do HU-UFSCar podem se inscrever até às 12 horas do dia 27 de janeiro, neste link https://bit.ly/3p2sCZT, onde constam as informações completas e o edital da seleção.
Com um pouco mais de um mês de vida, a pequena Cecília nasceu pela segunda vez graças ao atendimento rápido de uma policial
MORRO AGUDO/SP - Na última sexta-feira (1º), dois policiais militares rodoviários tiveram um reencontro mais que especial. Eles tiveram a oportunidade de visitar a pequena Cecília, que tem um pouco mais de um mês de vida. A menina renasceu em plena véspera de Natal, após voltar a respirar graças à soldado Francine Ramos Camargo, que socorreu a criança, em um hospital na cidade de Morro Agudo.
Toda essa história teve início na tarde do dia 24 de dezembro do ano passado. Na data, a soldado e seu colega de farda, o também soldado Jefferson Rodrigues Barone, ambos do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), atendiam uma ocorrência de trânsito na rodovia Dona Genoveva Lima de Carvalho Dias (SP-373).
"Fomos para o hospital para terminar de qualificar duas vítimas desse acidente. Meu colega entrou primeiro e eu demorei um pouco porque estava estacionando a viatura. Quando eu entrei na primeira sala do local, logo me deparei com uma mãe que estava com uma criança roxa, sem respirar, pedindo ajuda", relembrou Francine.
A soldado contou que no espaço não havia enfermeiros porque tinha acabado de entrar um senhor vítima de infarto, mobilizando todos que ali estavam. Sendo assim, a policial pegou a criança imediatamente no colo e iniciou a manobra de Heimlich.
"Enquanto eu fazia o procedimento, chegou um médico e um enfermeiro, mas eles não intervieram porque viram que eu estava fazendo tudo corretamente. Ao realizar a manobra, Cecília voltou a respirar e, logo em seguida, eu a entreguei para os profissionais de saúde que ali estavam", explicou a soldado.
Francine destacou que a menina estava há um bom tempo sem respirar porque os pais a encontraram no berço, já engasgada, e quando entraram no carro para socorrê-la o veículo não funcionou, sendo necessário pedir para outra pessoa buscá-los. "Ela foi uma guerreira", afirmou a policial.
Emocionada, a soldado disse que nunca esperou passar por uma situação como essa. "Nós, que trabalhamos na rodovia, lidamos com situações muito tristes. Nunca imaginei que salvaria uma vida com minhas próprias mãos. Sou grata pela minha profissão, por ela ter me proporcionado isso, e pela Polícia Militar por ter me preparado", disse.
Após o salvamento, Francine e seu colega reencontraram Cecília e seus pais, que agradeceram os policiais pelo atendimento. "Presenteamos eles com os calendários da Polícia Militar Rodoviária, que mostra as nossas ações e que estamos aqui para ajudar", finalizou Barone.
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