EUA - O governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (14) que destinará quase 9 bilhões de dólares para aumentar os empréstimos para empresas pertencentes a minorias e para os consumidores de baixa renda, especialmente atingidos pela crise de covid-19.
Com essa medida, a administração de Joe Biden, que fez da redução das desigualdades um dos pilares de sua gestão, busca beneficiar grupos como os latinos, que sofreram muito mais os efeitos econômicos da pandemia do que outros setores da população, segundo os números oficiais.
"Sabemos que as comunidades mais atingidas pela covid-19 são, muitas vezes, comunidades de pessoas de cor, e o Departamento do Tesouro implementou uma legislação de ajuda em prol da equidade", disse a secretária Janet Yellen.
"Hoje, estamos vendo um dos resultados desse esforço: o Tesouro, através do Programa de Investimento de Capital de Emergência, está injetando quase 9 bilhões de dólares em Instituições Financeiras de Desenvolvimento Comunitário e Instituições Depositárias de Minorias", assinalou a secretária, citada em um comunicado.
Concretamente, o Tesouro disse que investirá mais de 8,7 bilhões de dólares em instituições financeiras comunitárias para conceder empréstimos a comunidades que foram "desproporcionalmente afetadas pela pandemia de covid-19".
Os consumidores de baixa renda em comunidades desassistidas, como as áreas rurais, também serão beneficiados, afirmou Yellen.
"Quando você é um empresário afro-americano, latino, asiático ou indígena, sabemos que é mais difícil obter crédito para abrir um comércio, pagar contas de serviços públicos ou satisfazer a demanda dos clientes", declarou Yellen no evento Freedman's Bank Forum, que também contou com a presença da vice-presidente Kamala Harris.
Além disso, a secretária do Tesouro citou uma pesquisa recente do Federal Reserve - o banco central americano - que mostra que cerca de 40% das empresas pertencentes a pessoas brancas relataram ter recebido todos os empréstimos não urgentes solicitados no ano passado, enquanto o mesmo índice em relação às empresas dirigidas por latinos foi de 21%, e de 13% para as companhias de propriedade de negros.
Os estados com mais instituições que se beneficiarão dos investimentos anunciados ontem são Mississípi, Louisiana, Carolina do Norte, Califórnia e Texas.
Iniciativa vai atender empresários e comerciantes por meio da oferta de crédito para pagamento do 13º salário
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) e o Sicoob Crediacisc firmaram parceria para atender empresários e comerciantes do município por meio da oferta de crédito para pagamento do 13º salário.
A medida atende empresários e comerciantes integrantes da cooperativa de crédito Sicoob Crediacisc. “Os que já são cooperados devem apenas atualizar seu cadastro e contratar a operação diretamente na Crediacisc”, explica o diretor presidente da cooperativa, Marcos Alberto Martinelli. Para os empresários que quiserem ingressar na Crediacisc basta procurar uma das duas unidades da cooperativa (Av. Sallum, 526 e Av. São Carlos, 2323). “Eles devem apresentar documentos de identificação, comprovantes de endereço e de faturamento para análise de crédito”, observa Martinelli.
Segundo o presidente da ACISC, José Fernando Domingues, o Zelão, o Sicoob Crediacisc é um braço importante da associação vem se fortalecendo a cada dia trazendo mais oportunidades e benefícios ao setor empresarial. “Essa oferta de crédito, sem dúvidas, ajudará muito os empresários nessa retomada da economia, e eu estou muito confiante que a gente vai superar a crise e voltaremos mais fortes”, afirmou.
Cooperativa – O Sicoob Crediacisc nasceu há 16 anos por meio de uma ação de empresários ligados à ACISC. Atualmente, soma mais de 2,1 mil cooperados, duas unidades de atendimento e R$ 32 milhões de ativos.
O principal objetivo da cooperativa é fomentar a economia local, injetando recursos financeiros para os cooperados com taxas, juros e condições melhores do que as praticadas no mercado. “A cooperativa não visa lucro, todos os cooperados são donos do próprio negócio e por isso as taxas são menores”, disse Lídia Maria Mendes Lima, diretora na ACISC e presidente do Conselho de Administração da Sicoob Crediacisc.
SÃO CARLOS/SP - A cooperativa de crédito Sicoob Crediacisc – a única genuinamente de São Carlos – atua desde janeiro, após autorização do Banco Central, como livre admissão. Qualquer pessoa pode se associar e se beneficiar das vantagens de ser um cooperado. Mais sobre livre admissão por aqui www.crediacisc.com.br ou direto no link https://bit.ly/2UAcXGW.
Levantamento feito pelo Sicoob e divulgado em abril deste ano, mostrou que os cooperados de crédito economizaram R$ 8,3 bilhões em 2020 em taxas e tarifas comparado com os valores praticados pelos bancos tradicionais. Em média, um cooperado economiza R$ 3,1 mil por ano.
No caso dos cooperados que entraram no cheque especial, a taxa cobrada foi 0,78 percentual menor do que a média do mercado. A diferença representou economia de R$ 125,7 milhões. Uma conta jurídica tem um custo médio de R$ 60/mês, enquanto que nos outros bancos é de R$ 155. Em 2020, a economia foi de R$ 965,5 milhões para os cooperados.
“As cooperativas de crédito cobram taxas menores porque não visam lucro”, lembra a presidente do Conselho de Administração da Crediacisc, cooperativa de crédito de São Carlos filiada ao Sicoob, Lídia Maria Mendes Lima.
“O desafio é mostrar essas vantagens para toda a população”, destaca Lídia Maria. “Temos um ótimo negócio, muito bem avaliado pelos cooperados, mas ainda somos desconhecidos por uma parte da sociedade”, salienta.
Parcerias – Além das parcerias com o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais (Sindispam), o Ciesp e a Acisc, a Crediacisc está ampliando sua base aliada. “Estamos buscando parceria com outras entidades e estudamos abrir escritórios de negócios nas cidades vizinhas”, explica Lídia.
A Crediacisc está intensificando a atuação com a campanha “Faça Parte” em busca de novos cooperados em São Carlos e região. “Sabemos que quem conhece e trabalha com a cooperativa aprova e avalia positivamente”, frisa Lídia. Os serviços oferecidos pela cooperativa são atrativos para todos os públicos, como servidores públicos, industriais, profissionais liberais e micro e pequenos empresários.
IBITINGA/SP - Mulheres empreendedoras podem obter microcrédito de até R$ 21 mil pelo Banco do Povo para capital de giro ou fixo. O empréstimo é concedido por meio do Programa Empreenda Mulher, do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura e o Sebrae.
A oportunidade foi lançada em Ibitinga na segunda-feira (26). Segundo a coordenadora de Relações do Trabalho, Elaine Miranda, o microcrédito é, especificamente, voltado para mulheres – mesmo as que ainda não tenham CNPJ.
“Para mulheres em situação formal, o crédito chega a R$ 21 mil, com juros de 0,35%. Já para mulheres em situação informação de negócios, o empréstimo é limitado a R% 15 mil, a juros de 0.8%”, detalhou Elaine.
Para negócios formais, as parcelas são de até 36 meses na modalidade de ‘Capital de Giro’ e 48 meses para ‘Capital Fixo’. Aos negócios informais, o “Capital de Giro” tem parcelas máximas de 18 meses e 36 meses para “Capital Fixo”.
Requisitos
Além de toda a documentação legal necessária, a empreendedora deverá ingressar em um curso online de empreendedorismo do ‘SEBRAE Delas’. “A linha de crédito especial é concedida depois da conclusão do curso, que é gratuito”, complementou Elaine Miranda.
O uso do recurso também deverá ser comprovado por meio de notas fiscais e outras documentais que o Banco do Povo pedirá. Dúvidas podem ser sanadas por meio do número telefônico (16) 33415332.
Prefeitura de Ibitinga
SÃO CARLOS/SP - A cooperativa de crédito Sicoob Crediacisc aprovou alteração em seu estatuto e passará a funcionar como livre admissão. Qualquer pessoa poderá se associar e não mais apenas micro e pequenas empresas.
A Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 28 de novembro de forma semi presencialmente, com parte dos cooperados no auditório do Palácio do Comércio, na Associação Comercial (Acisc), e parte pela transmissão da internet aprovou por unanimidade a alteração.
A assembleia também comemorou os 15 anos da inauguração da primeira unidade em São Carlos a partir da união de 30 empresários ligados a Acisc. Atualmente, são três unidades, 21 funcionários e mais de 2 mil cooperados.
“Nestes quinze anos nos fortalecemos com os micro e pequenos empresários e agora nos abrimos a um novo desafio”, comentou a presidente do Conselho de Administração da Crediacisc, Lídia Maria Mendes Lima.
A cooperativa se caracteriza por ser a única genuinamente de São Carlos, com cooperados e diretoria da cidade e operações focadas na economia local. “Essa característica nos permite dar respostas rápidas para os cooperados”, destaca Adão Luís Garcia, gerente geral da Crediacisc.
Recentemente, a Crediacisc consolidou a parceria com o Centro do Professorado Paulista (CPP) ao instalar uma sala de negócios na sede da instituição. Outras entidades como o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais (Sindispam), Ciesp e Acisc também já possuem parcerias com a Crediacisc.
Durante a assembleia foi prestada homenagem ao ex-presidente do Conselho de Administração, Hercilio Antonio de Carvalho, feito sorteios da campanha de integralização, apresentado um vídeo com o depoimento de cooperados, funcionários e fundadores e um vídeo que será veiculado na imprensa local para comemorar os 15 anos da cooperativa.
“Estamos com uma série de eventos, atividades e ações para marcar esses 15 anos”, destacou o secretário executivo da cooperativa, Marcos Martinelli. Segundo ele, a partir de janeiro a cooperativa irá expandir suas atividades para as cidades da região. “Não com unidades ainda, mas captando associados e eventualmente com salas de negócios”, observou.
Livre admissão – Desde 2003 um número cada vez maior de cooperativas deixa de operar em segmentos específicos para se tornarem de livre admissão. A Crediacisc iniciou como uma cooperativa de crédito mútuo dos micro e pequenos empresários de São Carlos. Com a alteração do estatuto passa a ser uma cooperativa de crédito mútuo. Qualquer pessoa que preencha os pré-requisitos e que concorde com o estatuto poderá se associar.
“Fazer parte de uma cooperativa é diferente de abrir conta num banco”, destaca Garcia. De acordo com ele, em uma cooperativa todos são donos do negócio, o que significa colher benefícios, mas também arcar com responsabilidades. “As taxas e as condições em uma cooperativa são melhores porque elas não visam lucro”, explica.
Além de preencher os pré-requisitos, os interessados integralizam no ato da admissão 50 quotas-partes no valor de R$ 1,00 cada e, para aumentar o capital social da cooperativa, os associados integralizam 120 quotas-partes/ano em 6 parcelas. “São R$ 20,00 por mês como integralização, não é taxa. Esse dinheiro pode ser resgatado se o cooperado deixar a cooperativa”, detalha Garcia.
As cooperativas de crédito são as instituições que mais crescem no mercado financeiro brasileiro. Atualmente, elas ocupam cerca de 4% do mercado e a expectativa é que cheguem a 10%. “Cooperar-se é uma forma de deixar de ser explorado pelos grandes bancos e aprender a fazer educação financeira”, salienta Martinelli. Conheça uma das unidades da Crediacisc – av. São Carlos, 2126, av. Sallum, 523 e rua General Osório, 412 – ou visite o site www.crediacisc.com.br.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 3,1 milhões de beneficiários do ciclo 5, nascidos em fevereiro, recebem hoje (23) R$ 1,1 bilhão em suas contas poupança social digital. Desse total, 147,2 mil receberão R$ 97,1 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 3 milhões de pessoas, receberão as parcelas do Auxílio Emergencial Extensão, somando R$ 1 bilhão.
A partir de hoje, os valores já podem ser movimentados pelo Caixa Tem para pagamento de boletos pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.
O benefício - criado em abril pelo governo federal - foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.
Bolsa Família
Também nesta segunda-feira (23), a Caixa faz o pagamento da terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão para os beneficiários do Bolsa Família. Cerca de 1,6 milhão de pessoas com final de NIS (Número de Identificação Social) 5 receberão R$ 422,2 milhões.
Durante todo o mês de novembro, mais de 16 milhões de pessoas cadastradas no programa e consideradas elegíveis vão receber, no total, R$ 4,2 bilhões.
O pagamento do auxílio emergencial para quem recebe o Bolsa Família segue as datas do benefício regular e é permitida a utilização do cartão nos canais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.
*Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O Itaú Unibanco lançou, na última 5ª feira (10), duas novas linhas de crédito imobiliário. Uma delas é atrelada ao rendimento da poupança e a outra ao uso de imóvel financiado como garantia.
A linha Crédito Imobiliário com Juros da Poupança é destinada a clientes que desejam adquirir um novo imóvel. A taxa anual é composta por um percentual fixo de 3,99% e mais uma variável, atrelada ao rendimento da poupança, que corresponde a 70% do valor da taxa básica de juros, a Selic. Segundo o Itaú, a taxa para os clientes que contratarem financiamentos imobiliários nessa nova linha, com os valores atuais, será de 5,39% (3,99% + 1,4%) ao ano.
Atualmente, a Selic está em seu mínimo histórico de 2% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre este ano no atual patamar, suba para 2,88% ao ano em 2021. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,75% ao ano.
De acordo com o banco, mesmo que a Selic suba no futuro, a modalidade tem um limite para a taxa de 10,16% ao ano (valor fixo de 3,99% + o variável de 6,17%). Para chegar a esse limite, a Selic teria que estar em 9,25% ao ano.
Segundo o Itaú, essas condições são válidas para novos clientes que queiram aderir a um novo crédito imobiliário, mas o produto está disponível também para clientes atuais elegíveis, que podem solicitar a migração de seu contrato para a nova modalidade.
Os clientes do banco poderão usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Pode ser financiado até 90% do valor do imóvel.
O Itaú também disponibiliza essa linha de crédito atrelada aos rendimentos de poupança para as empresas incorporadoras, com foco na construção de imóveis.
Imóvel como garantia
O Itaú passa a oferecer também a possibilidade de uso de imóveis ainda financiados junto ao banco como garantia para empréstimos pessoais, com a linha Crédito com Garantia de Imóvel Financiado. O banco prevê a liberação de R$ 12 bilhões.
Segundo o Itaú, a nova modalidade de crédito tem a mesma taxa do financiamento imobiliário (a partir de 6,9% ao ano) já contratado pelo cliente, a depender de uma análise de crédito. O valor do crédito pode chegar ao saldo devedor do cliente no financiamento e, além disso, o prazo do novo crédito poderá alcançar o prazo remanescente daquele já contratado. Ou seja, caso reste um período de dez anos para o cliente terminar de pagar o financiamento, o novo crédito também será de até dez anos.
Em julho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou medida provisória que permite que um imóvel financiado possa ser usado como garantia de um novo empréstimo com o mesmo banco do financiamento inicial.
*Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Crediacisc – cooperativa de crédito de São Carlos associada ao Sicoob – encerrou sua participação na segunda etapa do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) pulverizando os recursos entre um maior número de empreendedores locais.
Lançado em julho pelo governo federal, o Pronampe apresentou taxa de juros de 1,25% ao ano mais taxa Selic e prazo de 36 meses para pagamento, sendo 8 de carência. No entanto, os recursos disponíveis para cada cooperativa foram limitados à participação de cada central do sistema cooperativo brasileiro.
Dada a característica da Crediacisc em atender micros e pequenos empreendedores de São Carlos, foram realizadas operações de crédito entre R$ 10 e R$ 100 mil. A finalidade foi desconcentrar os empréstimos e beneficiar os setores que precisam de apoio para manter suas atividades, empregos e geração de renda durante o período mais grave no enfrentamento da pandemia.
A maior parte dos cooperados da Crediacisc é oriunda do setor de serviços. O foco da Crediacisc se concentrou neste segmento. “O Pronampe foi uma boa oportunidade para empréstimos. Mesmo aqueles que não conseguiram se enquadrar têm opções muito interessantes na cooperativa”, explica Adão Luís Garcia, gerente da Crediacisc.
Para aqueles cooperados que não conseguiram acesso ao Pronampe, a orientação é entrarem com o pedido de financiamento com apoio da Associação Garantidora de Crédito Paulista (AGCP), que possibilita redução significativa de taxas de juros para contratos até R$ 100 mil.
“Para valores baixos, o custo total não é muito diferente do Pronampe, pois, com maior garantia nós reduzimos drasticamente o spread nessas operações avaliadas pela AGCP”, detalha Garcia. Com as operações de socorro às micro e pequenas empresas cooperadas à Crediacisc, a carteira de crédito cresceu em 50% nos primeiros meses de 2020.
“A nossa atuação conjunta com a Associação Comercial, o Centro das Indústrias e outros parceiros estratégicos contribuiu para que um maior número de pequenos negócios sobrevivesse aos piores momentos da pandemia”, avalia Lídia Maria Mendes Lima, presidente do Conselho de Administração da Crediacisc.
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou ontem (29) a Medida Provisória (MP) 975/2020, que cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), voltado às pequenas e médias empresas. O objetivo da proposta é facilitar o acesso a crédito e ajudar essas empresas a se manterem abertas diante dos impactos econômicos decorrentes da pandemia de covid-19. O projeto segue para sanção presidencial.
O texto foi aprovado na Câmara no início de julho. Os deputados fizeram alterações na MP e, por isso, a matéria seguiu para o Senado como um projeto de lei de conversão (PLV). Editada pelo governo federal em junho, a medida destina crédito a empresas que tenham tido, em 2019, receita bruta superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 300 milhões.
O relator da MP na Câmara, deputado Efraim Filho (DEM-PB), incluiu no projeto o Peac-Maquininhas, que usará como garantia os valores a receber de vendas feitas por meios das máquinas de cartões, o chamado “crédito fumaça”. A instituição financeira vai considerar o valor de vendas que passou pela maquininha um ano antes do período da pandemia, calcular o valor médio e fixar um valor de empréstimo para essa empresa, limitado ao teto de R$ 50 mil. Os juros são de até 6% ao ano.
A previsão é o Tesouro Nacional disponibilizar R$ 10 bilhões, repassados ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição responsável por coordenar o Peac.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), considerou a ideia de Efraim “fabulosa” e não fez alterações em relação ao projeto aprovado na Câmara. “Vai gerar liquidez, fôlego para essas empresas. O projeto que a gente tem que aplaudir pelo seu acerto e alcance social”, disse. O senador também evitou acatar emendas de colegas, mesmo considerando algumas meritórias. No seu entendimento, a matéria é urgente no socorro aos pequenos e médios empresários.
A medida é uma complementação ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Os valores não utilizados até 31 de dezembro de 2020 para garantia das operações ativas serão devolvidos à União por meio do resgate de cotas.
Auxílio a estados e municípios
Os senadores também aprovaram a MP 938, que repassa R$ 16 milhões para estados e municípios, por meio dos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e dos Municípios (FPM). A ideia é ajudar os entes federativos a enfrentarem a crise advinda da pandemia do covid-19, considerando a redução da verba desses fundos no período de março a junho. Estados e municípios sofrem com a queda nos fundos que são abastecidos com a arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O texto havia sido aprovado na Câmara no dia 22 de julho e agora segue para sanção presidencial.
*Por: Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), por meio do Banco do Povo Paulista, agência de São Carlos, disponibiliza R$ 2,3 milhões de microcrédito para auxiliar empreendedores de pequenos negócios no município, especialmente no enfrentamento aos impactos financeiros causados pelo novo coronavírus (COVID-19). Os limites para crédito variam entre R$ 200 e R$ 50 mil. As linhas de microcrédito do Banco do Povo tem taxa fixada entre 0,35% e 1% ao mês dependendo da categoria.
Os valores estão condicionados à análise de crédito e comprovação de toda documentação necessária para empréstimos de pessoas jurídicas, micros e pequenos negócios formais e também microempreendedores urbanos e rurais, inclusive do setor informal.
A SMTER informa que neste momento o atendimento presencial está suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus, mas as informações e orientações podem ser obtidas através do contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com apoio dos agentes de crédito em trabalho home office.
O interessado também pode solicitar crédito do Banco do Povo Paulista através da internet acessando o site www.bancodopovo.sp.gov.br.
O Banco do Povo Paulista credita valores para capital de giro e investimento fixo, como a aquisição de mercadorias em geral, matéria prima, máquinas, ferramentas, equipamentos, veículos e até mesmo itens para publicidade e divulgação do empreendimento.
Os empréstimos são direcionados para empreendimentos de Pessoas Físicas (PF) ou Jurídicas (PJ) que não tenham nenhuma restrição em SERASA, CADIN, BACEN ou RECEITA FEDERAL. “Para pessoa física podem ser feitos empréstimos a partir de R$ 5 mil (primeiro crédito) podendo chegar até R$ 15 mil na medida em que se quitam os empréstimos anteriores, para capital de giro o prazo pode ser em até 12 meses e para investimento físico em até 24 meses, com taxa de juros de 1% ao mês. A pessoa jurídica MEI pode fazer um primeiro empréstimo de R$ 10 mil podendo chegar a até R$ 21 mil, para capital de giro prazo de até 24 meses e para investimento fixo até 36 meses. Para quem está cadastrado como ME, EIRELLE, LTDA, EPP os empréstimos variam de R$ 200 a R$ 50 mil com prazo até 24 meses para capital de giro e até 36 meses para investimento físico com taxa de juros de 0,35% ao mês”, explica o agente de crédito Luiz Fernando Stabile de Arruda.
“Considerando os impactos deste período de pandemia, a equipe de agentes de crédito da agência de São Carlos do Banco do Povo está empenhada em atender e orientar diariamente, online, todos os interessados que se enquadram no programa e queiram investir e alavancar seu negócio, ou desejam realizar a reprogramação financeira da empresa”, ressalta o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Walcinyr Bragatto.
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